segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ANGU À BAIANA: MEMÓRIAS E IDENTIDADES NO RIO DE JANEIRO

Estou lendo muito sobre a história da alimentação e gostaria de compartilhar alguns trabalhos realizados por alunos.

Por Joana Muller de Carvalho

A reunião em torno de um prato possui certos sentidos, acompanhados de uma forma de preparo, de comensalidade e de consumo específicos. O motivo pelo qual cada grupo se apropria do angu à baiana nos revela traços de pertencimento* ao mundo, de negociação com as condições de existência e de sentidos de sociabilidade. As características, os símbolos e as ocasiões de consumo nos apontam diferentes formas de representação cultural e identitária no contexto urbano carioca. O objetivo desta monografia é entender de que maneira as representações sobre o angu à baiana revelam formas de identidade na cidade.



*Pertencimento - ou o sentimento de pertencimento é a crença subjetiva numa origem comum que une distintos indivíduos1. Os indivíduos pensam em si mesmos como membros de uma coletividade na qual símbolos expressam valores, medos e aspirações. Esse sentimento pode fazer destacar características culturais e raciais.





O angu à baiana é um prato tradicional no Rio de Janeiro, de consumo bem marcado em algumas regiões periféricas e no centro da cidade. Composto de angu acrescido de um condimentado caldo de miúdos, não se encontra a tradição do consumo deste prato no estado ao qual seu nome faz referência. A partir do relato de Debret sobre as negras vendedoras de angu na Praia do Peixe no século XIX, este trabalho tenta percorrer a história do prato na cidade que das mãos e temperos de baianas e negras quituteiras chega aos carrinhos de Angu do Gomes passando como elemento indispensável nas rodas de samba e festas em casas de bamba.






A associação simbólica deste prato ao contexto urbano carioca da virada do século XIX para o XX servirá de base para considerações atuais sobre o imaginário de grupos identitários ligados a ele. Para essa relação, é indispensável considerar que vinculada à imagem de negras vendedoras de rua, bastante presentes no mercado de trabalho carioca, também se constatou uma mística da negra baiana ligada a um fascínio e autenticidade, que os anos 30/40 divulgaram pelas composições da Rádio Nacional e que sacramentou um certo perfil de baiana na então capital nacional. Nesse processo, uma “culinária baiana” se reinventa no Rio de Janeiro tendo nos seus ingredientes e forma, claras associações ao que se destacaria na imagem da baiana idealizada.






Após uma primeira experiência de observação participante na Praça XV de Novembro, em julho de 2006, no centro do Rio de Janeiro, foi evidente nos relatos dos transeuntes locais uma forte memória e identidade ligadas ao angu à baiana, especialmente conectadas ao legendário Angu do Gomes, que dos anos 1930 aos 1980 foi vendido em carrinhos de rua distribuídos pela região central da cidade. Neste contexto de consumo se faz necessária a discussão dos conceitos de tradição e autenticidade, associando este Angu do Gomes a algo que se perdeu, que definia uma certa culinária carioca, e um perfil de sociabilidade boêmia e trabalhadora na cidade.




Portanto, a pesquisa se divide em percorrer os caminhos históricos do angu na cidade e perceber como os complexos alimentares balizadores da pesquisa se utilizam do angu à baiana para marcar laços de pertencimento à cidade. São estes, o complexo da rua (com a atividade das barracas de angu do Gomes, essencialmente na Praça XV do centro da cidade) e o da festa (reuniões gregárias em torno da comida e da música, em redutos de escolas de samba e agrupamentos em torno desse gênero musical). Esses contextos serão analisados através de tipos ideais de consumidores como o do sambista, do transeunte da madrugada e o da cozinheira.

domingo, 30 de janeiro de 2011

COMENDO FORMIGAS

Hoje como de costume fui assistir o Globo rural e vi uma matéria super interessante sobre uma cidade do Amazonas, onde se tem costume comer formigas. Hoje parece estranho para o pessoal de cidade grande, mas lembro que quando pequeno, tinha uma data no ano em que aparecia muita formia tanajura e iamos a caça desa formiga para fazer a famosa farofa de bunda de tanajura.


TANAJURA
 A gente cresce e alguns costumes se vão, mas esta matéria me fez voltar ao passado e ver que a gastronomia vai mais além do que uma simples culinária francesa ou italiana, vai do costume de um povo, da nossa herança cultural. 


ANTONIO CARLOS RIBEIRO
 O texto abaixo é de autoria do Jornalista ANTONIO CARLOS RIBEIRO.


SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA -AM
 O assunto da primeira reportagem é a comida típica do estado do Amazonas. Em São Gabriel da Cachoeira, o Globo Rural descobriu que, além do peixe, da mandioca e da pimenta, a culinária amazonense inclui uma iguaria bem menos comum. A formiga!



Começar uma reportagem sobre a culinária do Amazonas na Ponte Estaiada, um cartão-postal de São Paulo, parece estranho.


É que ao lado da ponte, passando pela sede da TV Globo fica um hotel luxuoso, que todo ano recebe chefes de cozinha do mundo inteiro interessados na culinária brasileira. Neste encontro, uma dupla que veio do Amazonas roubou a cena.



DONA BRASI E ALEX ATALA
 Josefa de Andrade, mais conhecida como Dona Brasi, é índia, dona de casa e cozinheira. Conde Aquino, apelido do chef Salomão de Aquino, é dono de restaurante. Quem os apresenta é um chefe de cozinha de renome mundial: Alex Atala. “A Dona Brasi me encantou com o jeito dela ser e com uma cozinha estupenda”, comentou.


Na bagagem, Dona Brasi e Conde trouxeram peixes, pimentas e até formigas, que geralmente são consumidas in natura.


O uso de formigas na receita dominou a atenção da plateia. “O Alex está falando que esse cheiro de gengibre que tem na formiga é dela mesmo!”.


“Todo mundo me elogiou, me cumprimentou. Para mim, isso não tem dinheiro que pague”, disse Dona Brasi.


O Globo Rural foi conhecer o trabalho dela em São Gabriel da Cachoeira (AM), perto da fronteira com a Colômbia e a Venezuela. Só se chega ao local de barco ou avião.




Um passeio rápido pela cidade e uma constatação: São Gabriel da Cachoeira, assim como a culinária do Amazonas, é essencialmente indígena: 95% da população é formada por índios.






SAUVA
 Todas as manhãs, agricultores e pescadores trazem seus produtos para a única feira da cidade. Nas barracas, os dois tipos de formiga: a saúva e a maniwara. É nesse lugar tão cheio de cor que reencontramos o Conde Aquino e a Dona Brasi.



TUCUPI
 O Conde nasceu em Mato Grosso do Sul, vive em São Gabriel há 23 anos e tornou-se fã ardoroso dos sabores típicos da região. Um de seus preferidos é o tucupi preto, derivado do tucupi amarelo, que é um caldo extraído da mandioca. “Os indígenas, há muitos anos, já faziam a redução do tucupi fresco até o ponto de quase um melado, para que ele possa ter uma vida longa. Ele é o tucupi amarelo, só que com muitas horas de fogo até reduzir”, contou o Conde.




MANIWARA
 Antes de conhecer as receitas da Dona Brasi e do Conde, vamos atrás das formigas! Comer formiga é tradição em São Gabriel da Cachoeira. Entre as etnias indígenas que vivem no município, uma delas ficou famosa pela habilidade em capturar essas formigas: os baniwas. Para coletar as formigas, o Globo Rural entrou na mata acompanhando uma família baniwa, que entende do assunto.


Além do Seu Luís da Silva, foram com nossa equipe de reportagem, a filha dele, Cristina Silva, o neto Denisson, a mulher Luzia Inácia e o sobrinho Tito. A bióloga Rosimar Fernandes também acompanhou.


Assim que começa a ver ninhos da maniwara na mata, a família afia um galho de árvore e fura o chão. Quando o galho afunda um pouco mais fácil, é sinal de que ali pode passar uma galeria do formigueiro. Daí é so cavar.


A família se divide. Enquanto Dona Luzia e Seu Luís seguem para procurar outros ninhos, Cristina, Tito e Denisson desfiam a folha de bacaba, uma palmeira da região, para começar a coleta.


As maniwaras mordem o ramo e ficam presas. O Tito vai colocando tudo na panela. “Come a formiga sozinha ou com beiju, com pimenta”, disse a índia.


Enquanto eles terminam de esvaziar o ninho, uma revelação: a famosa formiga maniwara não é uma formiga, é um cupim. “O cupim tem a cabeça mais separada, a formiga tem o corpinho como se fossem três partezinhas juntas”, explicou Rosimar.


A saúva, sim, é formiga de verdade! Seu Luís e Dona Luzia localizaram os ninhos, mas capturá-las é tarefa muito mais penosa.


As saúvas são muito mais rápidas e agressivas. Seu Luís espeta um galho no formigueiro. Elas sobem. Em instantes, o estrago: ele é mordido pela formiga.


A saúva capturada vai ser o almoço da família Silva. Seu Luís é o cacique da aldeia onde vive. Mora numa maloca bonita com toda a família. Lá, a saúva é socada no pilão com farinha d'água, sal e pimenta. O almoço está servido!


Deixamos a aldeia e seguimos para a casa da Dona Brasi.



PIRAIBA
 Numa panela grande, Dona Brasi coloca uma colher e meia de azeite, meia cebola grande picada, três copos de água, sal e um quilo de piraíba, só o filézinho. O peixe cozinha até ficar bem macio.


“Eu vou amassando com o garfo até ficar bem amassadinho. Daí que eu vou colocar outros temperos”, explicou Dona Brasi.


Tomate e pimentas de cheiro, cebolinha, coentro. Depois, farinha de mandioca branca umedecida, para ‘engrossar a sopa’.





MURUPI
 Para preparar o molho, Dona Brasi amassa uma pimenta amazônica chamada murupi, muito ardida. Depois, coloca tucupi preto, cebolinha, bastante formiga saúva e mais um pouco de tucupi. “Formiga vai bem com tudo”, garante ela.


A mujeca sozinha é uma sopa de peixe bastante saborosa, onde se destaca mesmo o sabor do peixe. O molho tem o ardido da pimenta e um gostinho de menta, hortelã. A saúva tem um sabor bastante diferente da maniwara. A maniwara tem um gostinho de terrra e a saúva tem um ardidinho, um saborzinho de menta.


É só à noite que se pode visitar o restaurante do Conde, onde ele costuma servir pratos mais elaborados, sempre com toque regional. O prato mais famoso da casa é o “ralo baniwa”, o mesmo que o Conde apresentou no evento em São Paulo.


“O ralo é um instrumento que as populações indígenas usam para ralar a mandioca. Um ralador. Os baniwas têm um acabamento mais interessante, me chamou a atenção. Por isso eu coloquei o nome do prato ralo baniwa”, explicou.




O filé de piraíba, empanado na farofa que leva castanha, ganha a aspereza do ralo. Para acompanhar, molho de tucupi preto e formiga saúva. Além do molho, acompanham o prato, um purê de banana pacovam e araçá, frutas comuns na região e uma farofinha de maniwara. O prato fica enfeitado. É bonito de ver! E de comer?


É um mundo de sabor e textura. Tem o adocicado do purê, o agridoce com o toque de menta que a formiga saúva dá, a crocância e a maciez do peixe. É uma coisa muito diferente e saborosa.


Esse gosto da saúva que alguns acham semelhante ao do gengibre, do cravo, ou parecido com a menta ou a hortelã, se deve ao ácido fórmico presente no corpo das formigas.

GLOBO RURAL - MATERIA SOBRE CULINÁRIA COM FORMIGAS 


 



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PLANEJANDO UMA FESTA

Planejar um evento requer tempo e cuidados, seja ela receber os amigos em casa, um grande evento como um casamento ou até mesmo uma confraternização na sua empresa.

Se vocês vão dar uma festa devem começar a pensar em seu planejamento, os que irão casar terão que ver os serviços de Buffets com a mesma antecedência que a Igreja, pelo menos oito meses antes da data. As opções são bastante variadas. Vocês podem contratar um buffet, um "promoter" que irá assessora-los integralmente, ou, deixar algum parente incumbido de cuidar de tudo, como contratar mão de obra diretamente de agências.



É de "bom tom" todos os convidados para a cerimônia serem chamados, também, para a festa. Cuidado com os penetras.


Para todos os tipos de festas existem os seguintes tipos de serviço de buffet:


À Francesa - Os convidados são servidos nas mesas pelos garçons (o ideal é um profissional para cada oito convidados) que montam os pratos nas próprias mesas, ou em aparadores próximos. Originalmente ocorria da seguinte forma: o serviçal aproximava-se da anfitriã com as bandejas acondicionando as matérias primas, ela, montava os pratos e o serviçal servia aos convidados.

À Brasileira: Pratos e travessas ao centro da mesa. Todos os convidados se reúnem em uma mesa grande e comem juntos.


À Americana: Jantar informal onde a comida é colocada em uma grande mesa. Na ponta são colocados os talheres. Usado normalmente quando não há lugar à mesa para todos os convidados. Cada pessoa se serve, senta onde houver lugar ou come em pé. Nunca deve ser usada a mesa principal, pois estará personalizada pelos noivos.


À Inglesa:


Direto – O garçom traz a travessa e serve a pessoa diretamente.
Indireto – O garçom faz o prato do convidado em mesa auxiliar e serve.


Franco-Americano: A comida é colocada em rechauds em uma mesa e os convidados podem se servir à vontade dos pratos quentes. Os garçons servem somente o coquetel.



Self-Service (buffet): Arrumação em forma de buffet, em que cada convidado se serve sozinho.

Finger Food: Ideal para casamentos mais modernos e dançantes, estimulando o encontro e a interação dos convidados. Pequenas porções de mini wraps, canapés sofisticados, sticks e muitas miniaturas servidas em pequenos bolws, onde os próprios convidados se servem. Aposte em um cardápio variado e na decoração da mesa (o ideal é o auxílio de um garçom quando a festa reunir mais de 20 convidados).


Menu volante (degustação): Incentiva a mobilidade dos convidados, dispensando as mesas, que são substituídas por lounges. Os cardápios são personalizados e o serviço é modernizado, destacando pequenas porções de salgados e petiscos, servidos em esquema de jantar degustação, com itens servidos volantes em mini cumbucas e panelinhas, de diversos materiais e cores, como porcelana branca, vidro e prata. As porções costumam ser servidas de forma que os convidados possam comer em pé, não sendo necessário o uso de facas.


Brunch: Intimista e bem familiar, é servido geralmente entre 11 e 14 horas, oferecendo um clima despojado e casual. Servido durante o dia, normalmente reúne café-da-manhã e almoço com pratos quentes e frios, bebidas frescas e sucos de frutas, além das bebidas alcoólicas. Oferece uma riqueza de itens: tortas doces e salgadas, quiches, bolos, muitas frutas, frios, diversidade de pães e frios. O menu ainda pode acompanhar saladas servidas em taças e também massas.


Coquetel: Servido normalmente à tarde, entre 15 e 18 horas, o serviço disponibiliza salgadinhos frios e quentes em diversas mesas espalhadas pelo salão. Suco de frutas, batidinhas de diversos sabores, com e sem álcool, refrigerantes e água devem ser servidos à vontade. É uma opção mais econômica que pode ser oferecida para recepções mais simples, seguida pelo corte do bolo e brinde com champagne


Outros conselhos:


Alguns Buffets proporcionam aos noivos a indicação de profissionais que conciliam outros serviços e necessidades, tais como, Igreja, música, foto e filamgem, decoração floral, trajes, locação de veículos, "Vallet Service", etc. Em uma minoria, os eventos são coordenados pelo próprio promoter que lhe atendeu. Mas certifique-se disto.


É possível contratar "Promoters" independentes que lhe podem fornecer todos estes itens e coordena-los no decorrer do evento. Mas tome o cuuidado para que nada seja feito sem seu consentimento.


Se esta posssibilidade lhe agrada, opte sempre por contratar um profissional que além de lhe fornecer toda a infra estrutura, coordene tudo durante seu evento, inclusive serviços de Buffet até que o último convidado vá embora. São pouquíssimos profissionais com esta capacidade.


A correria durante todo o período de preparação de sua festa foi grande e neste dia tudo deve estar organizado de forma que você, o noivo, seus pais, venham ao evento como fossem meros convidados, para aproveitarem a festa e não ficarem com a estigma de anfitriões preocupados com o decorrer do evento.


Alguns cuidados devem ser tomados, além da qualidade dos profissionais a serem contratados. Faça sempre uma pesquisa, a priori, do CNPJ, CPF, dos prestadores de serviços, buffets, decorador, fotógrafos e outros; para evitar futuros aborrecimentos.


Foto e Filmagem, certifique-se que o profissional contratado pode atuar na Igreja e ou no Buffet.


Música ! imprecindível para a animação de sua festa. Porém tenha cuidado, muitos estipulam horários de término. Veja se esta dentro de sua expectativa. Veja os trajes com que irão se apresentar. Veja a alimentação dos profissionais, se será fornecida como cortesia pelo Buffet ou se será cobrada a parte.


Decoração Floral, normalmente estes profissionais atendem a vários eventos no mesmo dia. Certifique-se que tenham estrutura para atender a sua festa. Com relação aos arranjos, peça sempre uma amostra antecipadamente e descreva no contrato, se possível, as flores que serão utilizadas.


"Vallet Service" , se houver, questione se possuem "seguro" para que possa cobrir quaisquer eventualidades e danos aos veículos, evitando maiores aborrecimentos ao seus convidados.

Depois de todas estas informações , tenham um boa festa.
e consulte a minha empresa PITADA BRASIL.

pitadabrasil@hotmail.com

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

BIFE DE CASQUINHA DA MINHA QUERIDA SOGRA ( AÍ JESUIS!!!!!!!!)

Qual é o o homem casado que não gosta de falar da sogra???? pois bem, eu não sou diferente, falo dela por que na verdade gostaria de falar da minha mulher , como não sou louco nem nada , prefiro falar da sogra, até por que ela está longe.

Mas como sou uma pessoa justa, eu tenho que falar do bife de casquinha (é o bife a milanesa carinhosamente chamado pela minha filha), que simplesmente é maravilhoso, apetitoso crocante e dificil comer apenas um.

O segredo da minha sogra é um bife ( pasmem , de coxão mole) bem temperado, mas empanado numa farinha de rosca que ela mesmo produz feito de pão duro ( que ela guarda quando sobra do café da manhã, bom ela é pão duro em tudo, nunca me deu dinheiro, e olhem que eu dei um nome pra filha dela hein!!!! isso que é ingratidão).

Junto com o feijão carioquinha e o arroz fresquinho que só ela sabe fazer, vira um manjar dos deuses. Se tem uma coisa que ela sabe fazer é este bife a milanesa.



Bife de Casquinha da minha sogra
 O Bife à milanesa ou apenas milanesa é um prato da culinária italiana bastante popular no Brasil e na Argentina, feito com bifes (temperados) fritos em óleo quente após serem empanados com ovos batidos e farinha de rosca.









Milão
O bife à milanesa (cotoletta alla milanese) provavelmente surgiu na própria cidade de Milão. Embora não haja fatos que comprovem sua origem na cidade italiana, os relatos mais antigos desse prato são do escritor italiano Pietro Verri. Em seu livro História de Milão (Storia di Milano'), ele escreve que em um almoço ocorrido na Igreja de Santo Ambrósio (Milão, 1134) fora servido um prato de coteletta impanata, fritta nel burro (carne de vitela empanada, frita na manteiga), citando inclusive o preparo com ovos e farinha.



Wiener Schnitzel
A difusão do bife à milanesa é atribuída aos austríacos. O wiener schnitzel, muito similar ao milanesa, é um prato típico da Áustria, provavelmente absorvido durante disputas internas do Sacro Império Romano-Germânico, no século XVIII, quando austríacos invadiram Milão. Entretanto, não há fatos que comprovem essa teoria.

Há diversas variações sobre o modo de preparo. Tradicionalmente, na Itália o milanesa é feito com carne de vitela. Mas hoje em dia o termo "milanesa" é popularmente usado para denominar diversas comidas empanadas. Há ainda cozinheiros que utilizam farinha de trigo no preparo, para formar uma crosta mais espessa ( isto é um pecado)

Ingredientes
bife temperado a gosto
ovo
farinha de rosca
óleo.

Modo de preparo
Cada bife deve ser temperado (com sal, azeite e outros condimentos, a gosto), imerso em ovos batidos, coberto com farinha de rosca e levado à uma frigideira com óleo quente, onde é frito até que fique dourado. Em seguida deve ser colocado sobre papel-toalha (ou guardanapos) para que o óleo da fritura escorra e o bife fique mais seco e saboroso.

Bom para terminar este post separei algumas frases de sogra , e isto é por que eu a amo com todo meu coração, acreditem se quiser.

Minha sogra está dez… dez quilometros de distância daqui!



Existe uma distancia para que se possa morar de sua sogra: não tão longe para que ela venha com as malas, mas também não tão perto para que ela venha de chinelinho.


Dei uma cama redonda de presente para minha sogra, pois cobra só dorme enrolada.


Sogra é que nem inquilino, um indivíduo que mora na sua casa e você odeia.


Seqüestraram minha sogra? Só acredito se me mandarem a cabeça dela como prova.


Não enterro minha sogra porque quem enterra merda e gato.


Sogra é que nem mandioca, todas estão de baixo da terra!


Se sogra fosse bom eu andava com a minha no pescoço.


Castigo da bigamia é ter duas sogras.


Feliz foi Adão, pois viveu sem sogra.


Enterra-se a sogra em épocas de secas, para não ter o problema de brotar.


Sogra quando morre, enterra-se de bruços, se ela ressuscitar cava para baixo.


Aqui jaz a minha sogra que de tanto me encher o saco, hoje vem encher esse buraco!


Sogra é igual a hemorróida, você pode cuidar dela a vida inteira, mas um dia ela te apronta.


Deus, receba minha sogra com a mesma alegria que eu a mando.


Sogra é que nem onça, todo mundo defende, mas ninguém quer ter por perto.


Sogra é que nem Bohemia, é amarga e da dor de cabeça.


De todas as tragédias na vida de um homem a sogra e a pior delas.


Só existem 2 sogras boas: a da minha mulher e a da mulher do meu filho.


Não quero enterrar minha sogra em Jerusalém porque lá já ressuscitou um.


Seqüestraram a minha sogra! Não aceito negociações!


Prefiro uma picada de cobra do que um beijo da minha sogra.


Enterro de sogra e feito com dois caixões, um para o corpo e o outro para a língua.


Deus me de forças para aguentar minha sogra, porque acho que ela luta Jiu-Jitsu.


Porco gordo e sogra rica só dão lucro quando morrem.


Minha mulher é a rosa, meus filhos são jasmim e minha sogra é a praga que estragou meu jardim.


Aviso funerário: Se sua sogra é uma jóia, nós temos á caixinha!


Em dia de tempestades e trovoadas o local mais seguro é perto da sogra, pois não há raio que a parta.


A sogra só não coloca veneno na comida do genro, porque a filha pode experimentar primeiro.


Ficar, namorar e casar: Só se for com a filha de um viúvo.





segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MINHA IRMÃ TAMBÉM SABE COZINHAR


Fui injusto em arfirmar que tinha uma irmã que era a  Rainha dos Congelados (que só comprava comida congelada , lembram ??? está no post CAL "DINHO" VERDE DO DINHO ) , é injusto em arfirmar sem realmente comprovar a veracidade da história. Como a verdade sempre vem a tona mesmo depois de 40 anos passados,  fui comprovar se era verdade esta história que a minha irmã sabia ou não cozinhar.
Tive que me deslocar até a cidade de Santos - Litoral Paulista para saber da verdade. Ela com toda sua classe nos convidou para um almoço em família, afinal todos teriam que saber da verdade, e a verdade estava lá.

Minha irmã que tem nome de uma rosquinha famosa no mercado brasileiro(Mabel)  nos presenteou com um belissimo cardápio (eu estava morrendo de fome).

ENTRADA
Salada Verde ( finissimas folhas colhidas pela Bia no mercado mais próximo, acompanaho de um vinagrete de limão)
PRATO PRINCIPAL
Dados de Meca ao perfume de dona Jane acompanhado de Risoto de frutos do Mar.
Sobremesa
Sinfonia de sorvete comprado da Kibon


Prato feito pela minha irmã Mabel
 Realmente tudo estava muito gostoso , eu até repeti outra vez, estava com fome mesmo (rsrsrsrsrsrsrs), brincadeiras a parte o que vale ressaltar é a intenção.

Ela caprichou, tudo estava bem temperado, mais tenho que ser franco no que ela diz ser RISOTO, minha irmã não chame o seu risoto de risoto, pois o que você me serviu era apenas um delicioso arroz com frutos do mar. Pois o verdadeiro risoto é feito com arroz apropriado e aqui no Brasil temos dois vendendo no mercado que é o CARNAROLI E O ARBÓREO.

Mas não é só ela que se engana, muitos restaurantes aqui no Brasil vendem o falso risoto, tem um restaurante com várias filias aqui no Rio de janeiro famoso dizendo vender risoto e não é risoto.

Depois de saber a verdade ( ela também sabe cozinhar) queria saber sobre este peixe que apenas encontro com ambundãncia em santos , pois aqui no Rio de Janeiro ainda não o encontrei e gosto muito, tem gente que acha ele sem graça pois eu acho o contrário , ele é gostoso cru, assado frito com molho ou sem molho. mas como já dizia minha mãe sabiamente "gosto é que  nem C...... oelhinho cada um tem o seu ".


Meca também conhecido por espadarte, freqüenta águas tropicais, temperadas e algumas vezes frias de todos os oceanos, ainda que primariamente seja espécie de águas quentes. Possui alta tolerância às variações térmicas (de 5° à 27°C), e se distribui da superfície até 650m de profundidade. Pode chegar a 4,45m e pesar mais de 500Kg.

Tem carne de ótima qualidade, muito apreciada na culinária japonesa em sashimis e teriyakis. Está ameaçado de extinção devido a pesca excessiva. As melhores postas são da cauda do peixe, completamente redondas.


Prato do Chefe Rodrigo Anunciato de Santos
 Depois que uma pesquisa realizada no verão de 2004 apontou o Meca como um dos peixes preferidos por turistas e moradores de Santos, a Prefeitura em parceira com Curso de Gastronomia da Universidade Católica de Santos e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista, criaram o "Meca Santista" e o definiram como Prato Típico da cidade.


 
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